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A inteligência artificial vai acabar com meu emprego?

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A Inteligência Artificial (IA) tem tirado o sono de profissionais de diferentes áreas.

Ao longo da história humana todas as inovações causam impacto, a IA tem acelerado muitas transformações, sobretudo as ligadas ao trabalho.

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Será que as pessoas estão preparadas para isso? Sua profissão corre o risco de ser substituída?

Segundo o site G1, a IA reduz trabalho de radiologistas e aumenta em 20% a detectação de câncer de mama.

Entenda a seguir como a Inteligência Artificial pode ou não afetar o mercado de trabalho.

A inteligência artificial vai acabar com meu emprego?

De acordo com Sam Altman, um dos criadores do ChatGPT, a Inteligência Artificial deve substituir inúmeras profissões.

Essas mudanças não são previstas para anos à frente, muitas já estão acontecendo.

Ainda segundo o co-fundador da OpenAI (empresa que desenvolveu o ChatGPT), a IA não pode ser vista apenas como inimiga de algumas carreiras.

Ela serve para aprimorar processos que melhoram a performance de muitos setores da sociedade.

Além disso, a IA vai criar novos empregos e remodelar muitas profissões.

Altman também acredita que tudo pode ser colocado em pauta e discutido, mesmo que o Estado se envolva, o movimento não tem mais volta.

Em um levantamento feito por essa empresa é possível conferir postos de trabalho que já estão sendo substituídos, e outros que em curto ou médio prazo serão suprimidos.

Na lista abaixo você confere 15 das profissões que a IA pode ser utilizada para realizá-las e ao lado a perspectiva de tempo de quando isso ocorrerá:

  1. Tradutor
  2. Analista de dados
  3. Planejador de eventos
  4. Assistente jurídico
  5. Consultor de negócios
  6. Jornalista
  7. Médico de diagnóstico
  8. Operador de caixa
  9. Especialista em marketing
  10. Gestor de recursos humanos
  11. Nutricionista
  12. Gestor ambiental
  13. Coordenador de produção
  14. Auditor
  15. Contador.

Sem dúvida, algumas dessas profissões já coexistem com a IA, como é o caso do tradutor de idiomas.

Outros profissionais como os contadores têm pela frente pouco menos de 3 anos sem disputar espaços com essa tecnologia.

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a inteligência artificial

Quais são as medidas para regular as IAs?

Embora o idealizador do ChatGPT indique que não há como retroceder no avanço da inteligência artificial, muitos países têm tratado a questão como problema de Estado.

Só para ilustrar, o Parlamento Europeu avança na regulamentação das ferramentas da IA que influenciam os setores produtivos da União Europeia (UE).

Esse bloco econômico visa criar uma lei que limite a utilização da inteligência artificial, sem colocar em risco as inovações.

A ideia é estabelecer um marco jurídico capaz de estabelecer regras para tais recursos, sobretudo na elaboração de imagens e textos.

Os participantes da Comissão Europeia veem a necessidade de cautela em deixar que IAs desenvolvam um texto jornalístico sem supervisão, por exemplo.

Aqui no Brasil a discussão também está na pauta do Senado Federal, os parlamentares desta casa elaboraram o projeto de lei (PL) para regular a IA no país.

Alguns juristas e especialistas em tecnologias participaram da criação do documento, que tem como base 5 pilares:

  • Princípios
  • Direitos afetados
  • Classificação de riscos
  • Obrigações e requisitos de governança dos sistemas
  • Supervisão e responsabilização.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, protocolou o projeto em 5 de maio de 2023.

O senador mencionou que o texto final não define como crime algumas situações, lista regras que se descumpridas podem gerar multas pesadas.

Outro destaque fica para definição de 12 princípios que devem ser respeitados para utilização da inteligência artificial no Brasil, entre os principais estão:

  • Participação humana no ciclo da IA
  • Supervisão humana
  • Não descriminação
  • Justiça
  • Equidade e inclusão
  • Transparência
  • Explicabilidade
  • Inteligibilidade
  • Auditabilidade.

Outro ponto importante do projeto é a gradação de risco, a proposta é aumentar os critérios da participação humana em atividades como recrutamento de pessoas, análise de crédito, aplicação de sistemas biométricos, etc.

O intuito é evitar que a IA incorra em classificações discriminatórias equívocos que categorizam pessoas devido a sua etnia ou origem demográfica, por exemplo.

No entanto, o PL seguirá para avaliação das comissões temáticas do Senado Federal, posteriormente entrará em votação e promulgação ou não do Poder Executivo.

Se espera o máximo de agilidade nas análises para trazer prejuízos à sociedade brasileira, as polêmicas envolvendo a inteligência artificial não se limitam ao mercado de trabalho.

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