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Simples nacional paga quanto de imposto? Houve aumento? Entenda aqui!

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O Simples Nacional paga quanto de imposto? Essa é uma das principais dúvidas de muitos micro e pequenos empreendedores brasileiros que buscam simplificar a tributação de suas empresas.

Criado para desburocratizar e reduzir os custos tributários, o Simples Nacional é um regime que unifica diversos tributos, mas seu cálculo pode gerar confusão entre os empreendedores.

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Entender como funciona a alíquota e a composição dos impostos dentro do Simples Nacional é fundamental para manter a empresa regularizada e evitar surpresas ao pagar Simples Nacional atrasado.

Neste artigo, você vai descobrir quanto paga de imposto Simples Nacional, quais tributos estão incluídos e estratégias valiosas para reduzir a carga tributária neste regime.

Simples Nacional paga quanto de imposto?

Para saber quanto o Simples Nacional paga em impostos, vale entender suas principais alíquotas de acordo com seus rendimentos:

  • Até R$ 180.000,00: alíquota de 4%
  • De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00: alíquota de 7,3% com parcela a deduzir de R$ 5.940,00
  • De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00: alíquota de 9,5% com parcela a deduzir de R$ 13.860,00
  • De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00: alíquota de 10,7% com parcela a deduzir de R$ 22.500,00
  • De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00: alíquota de 14,3% com parcela a deduzir de R$ 87.300,00
  • De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00: alíquota de 19% com parcela a deduzir de R$ 378.000,00.

Segundo o site G1, atualmente houve um aumento da alíquota de 7,3% para 7,5% passando a entrar em vigor em breve.

Quais impostos o Simples Nacional paga?

Esse regime tributário simplificado unifica oito tributos em um único pagamento mensal que são:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
  • Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)
  • PIS/Pasep
  • CPP (Contribuição Patronal Previdenciária)
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
  • ISS (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza)
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

O valor do imposto a ser pago varia principalmente com base na receita bruta anual da empresa, no anexo do Simples Nacional em que ela está enquadrada e na atividade exercida, a alíquota inicial pode variar de 4% a 33%, conforme seu enquadramento.

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado destinado a microempresas e empresas de pequeno porte no Brasil.

Criado pela Lei Complementar nº 123/2006, seu principal objetivo é unificar e facilitar o pagamento de diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia, conhecida como DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Além disso, ele oferece alíquotas reduzidas e progressivas, que variam conforme o faturamento anual do negócio e o setor de atuação.

Essa sistemática visa promover o desenvolvimento e a formalização de pequenos empreendimentos, gerando economia de tempo e redução na carga tributária.

Quem pode optar pelo Simples Nacional?

Podem aderir ao Simples Nacional as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que cumpram os critérios estabelecidos pela legislação vigente:

  • Faturamento anual:
    • ME: até R$ 360.000,00
    • EPP: entre R$ 360.000,01 e R$ 4.800.000,00
  • Regularidade fiscal:
    • A empresa não pode ter pendências fiscais ou débitos tributários em aberto.

Antes de solicitar a adesão, é fundamental verificar todas as regras e restrições aplicáveis para garantir que a empresa esteja apta a ingressar no regime.

Como optar pelo Simples Nacional?

Para optar pelo Simples Nacional, a empresa deve seguir os passos indicados abaixo:

  1. Verificar a elegibilidade: antes de mais nada, é importante garantir que a empresa atende a todos os requisitos legais para adesão, como limite de faturamento anual e tipo de atividade econômica permitida pelo regime
  2. Realizar a solicitação: a solicitação de opção pelo Simples Nacional deve ser feita exclusivamente por meio do site da Receita Federal, através do Portal do Simples Nacional. O empresário deverá acessar o sistema com certificado digital ou código de acesso
  3. Regularizar pendências: caso existam débitos tributários ou irregularidades cadastrais, é necessário regularizá-los antes de concluir a solicitação. A Receita Federal apenas aprovará a adesão se a empresa estiver em situação regular
  4. Aguardar a aprovação: após a solicitação, a Receita Federal realizará a análise para confirmar se a empresa cumpre todas as exigências. Após a aprovação, a empresa passa a ser enquadrada no regime e pode usufruir dos benefícios tributários do Simples Nacional.

O período regular para solicitar a adesão é durante o mês de janeiro de cada ano, com validade retroativa ao início do exercício fiscal.

um dono de empresa calculando os custos do negócio

Quais são os documentos necessários para abrir um Simples Nacional?

Para solicitar o enquadramento no regime do Simples Nacional, é necessário reunir uma série de documentos fundamentais que incluem:

  • Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ): certificado que identifica a empresa perante a Receita Federal
  • Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual: documento que define a estrutura societária e as atividades realizadas pela empresa
  • Comprovante de Inscrição Estadual ou Municipal: necessário para comprovação de registro nos órgãos competentes.
  • Documentação pessoal dos sócios: cópias do RG e CPF de todos os sócios da empresa
  • Comprovante de regularidade fiscal: garantia de que a empresa não possui pendências tributárias, trabalhistas ou previdenciárias.

Além desses, é importante verificar se o estado ou município onde a empresa está registrada exige documentos complementares.

Como são definidas as alíquotas no Simples Nacional?

A definição das alíquotas no Simples Nacional é um dos aspectos mais importantes para as empresas que optam por esse regime tributário, elas variam de acordo com o tipo de atividade exercida:

  • Anexo I: comércio
  • Anexo II: indústria
  • Anexo III: serviços como instalação, reparos e manutenção
  • Anexo IV: serviços de limpeza, vigilância, construção de imóveis e advocacia
  • Anexo V: serviços de auditoria, jornalismo, tecnologia, publicidade, engenharia, entre outros.

Por exemplo, uma empresa do Anexo III, que abrange atividades de prestação de serviços como academias, clínicas e escritórios de engenharia, pode começar com alíquotas de 6%.

Já negócios do Anexo I, como comércios de bens em geral, podem pagar a partir de 4%, dependendo do faturamento.

No entanto, é crucial considerar a faixa de faturamento anual da sua empresa, negócios com faturamento maior podem pagar um percentual mais alto devido ao cálculo progressivo.

Como é feito o cálculo do imposto Simples Nacional?

O cálculo do imposto no Simples Nacional é realizado da seguinte forma:

  1. Identificação do anexo da tabela do Simples Nacional correspondente à atividade da empresa (Comércio, Indústria ou Serviço)
  2. Determinação da receita bruta acumulada dos últimos 12 meses
  3. Aplicação da alíquota correspondente à faixa de faturamento da empresa
  4. Subtração da parcela a deduzir, conforme indicado na tabela
  5. Multiplicação do resultado pelo faturamento do mês, dividido pela receita bruta acumulada nos últimos 12 meses.

Por exemplo, uma empresa do Anexo I (Comércio) com receita bruta acumulada nos últimos 12 meses de R$ 300.000,00 e faturamento do mês de R$ 30.000,00:

  1. A alíquota correspondente à receita bruta acumulada é de 7,3%
  2. A empresa teve R$ 300.000,00 de receita bruta nos últimos 12 meses
  3. Aplicar a alíquota correspondente à faixa de faturamento da empresa
    • Pela tabela do Anexo I, a faixa aplicável é:
      • Faixa 2: Receita de R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
      • Alíquota: 7,3%
      • Parcela a deduzir: R$ 5.940,00
  4. Subtrair a parcela a deduzir:
    • R$ 21.900,00 – R$ 5.940,00 = R$ 15.960,00
  5. Multiplicar o resultado pelo faturamento do mês: sendo de R$ 1.596,00.

Quais são as vantagens e desvantagens do Simples Nacional

O regime tributário do Simples Nacional oferece uma série de vantagens que podem atrair micro e pequenas empresas, mas também possui algumas desvantagens que devem ser avaliadas com cuidado.

Vantagens

  • Facilidade no recolhimento de tributos: reunir diversos impostos em uma única guia de pagamento simplifica o processo e reduz a burocracia
  • Redução da carga tributária: dependendo do faturamento e do anexo, o Simples Nacional pode resultar em alíquotas menores do que outros regimes tributários, como o Lucro Presumido ou o Lucro Real
  • Estimula a formalização: o regime incentiva a regularização de empresas, permitindo que pequenos negócios tenham acesso a benefícios como crédito bancário e emissão de notas fiscais
  • Acesso a benefícios previdenciários: o pagamento do INSS está incluído no DAS, garantindo direitos como aposentadoria por tempo de contribuição.

Desvantagens

  • Limitação de receita bruta anual: o Simples Nacional é exclusivo para empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões, o que pode limitar negócios em crescimento
  • Tributação por faixa de faturamento: conforme a empresa aumenta sua receita, as alíquotas também sobem, podendo diminuir a atratividade do regime
  • Necessidade de ser cuidadoso com a atividade enquadrada: nem todas as atividades econômicas permitidas são vantajosas dentro do Simples Nacional, dependendo das alíquotas aplicáveis
  • Possibilidade de maior custo em algumas situações: para empresas com despesas elevadas e lucro reduzido, outros regimes podem ser mais vantajosos financeiramente.

Avaliar essas vantagens e desvantagens é essencial para decidir se aderir ao Simples Nacional é a melhor escolha para o seu negócio.

Qual o custo mensal de uma empresa Simples Nacional?

O custo mensal de uma empresa optante pelo Simples Nacional pode variar conforme diversos fatores, para facilitar o entendimento, separamos os principais aspectos a serem considerados:

1. Fatores que influenciam o custo

  • Faturamento: o valor arrecadado no mês impacta diretamente no cálculo do imposto
  • Setor de atuação: cada setor possui regras específicas, que podem alterar a tributação
  • Anexo da tabela do Simples Nacional: a classificação dentro dos anexos determina as alíquotas aplicáveis.

2. Tributação Simples Nacional

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) unifica tributos federais, estaduais e municipais, simplificando a contribuição mensal.

3. Despesas fixas

Além dos impostos, o empreendedor deve considerar custos como:

  • Aluguel do espaço
  • Energia elétrica
  • Internet
  • Folha de pagamento
  • Outros custos operacionais essenciais para o funcionamento do negócio.

4. Contribuição previdenciária do pró-labore

Caso o proprietário receba remuneração, é necessário incluir a contribuição previdenciária do pró-labore no planejamento.

Importância de um planejamento financeiro

Para garantir o cumprimento de todas as obrigações sem comprometer a saúde financeira da empresa, é essencial realizar um planejamento detalhado, considerando todos os custos e tributos envolvidos na operação.

Com organização e atenção a esses pontos, sua empresa pode operar de forma sustentável e eficiente.

um dono de uma loja de roupas atendendo um cliente

Como pagar menos imposto no Simples Nacional?

Agora que você já sabe quais impostos o Simples Nacional paga, deve estar se perguntando como pagar menos imposto no Simples Nacional de forma totalmente legal e estratégica, aqui estão algumas dicas que podem fazer uma grande diferença.

1. Escolha o anexo correto

Escolher o anexo errado no Simples Nacional pode fazer com que você pague mais impostos do que deveria.

Identifique corretamente a atividade econômica principal da sua empresa e certifique-se de que ela está no anexo mais vantajoso.

2. Controle rigoroso do faturamento

O Simples Nacional tem faixas de cobrança que aumentam conforme o seu faturamento.

Realize um planejamento tributário eficiente para evitar passar para uma faixa superior de alíquota sem necessidade.

3. Planejamento tributário

Com um planejamento tributário, você consegue identificar deduções e créditos fiscais que podem ser aplicados ao seu regime.

Consultar um contador experiente é fundamental para explorar essas oportunidades de forma segura.

4. Reduza custos de pessoal

A Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) é parte do Simples Nacional e incide sobre a folha de pagamento.

Considere terceirizar serviços ou ajustar sua folha de pagamento para manter um equilíbrio saudável entre funcionários e custos.

5. Acompanhe regularmente os excedentes de receita

Se sua empresa faturar mais do que o limite anual permitido no Simples Nacional, você automaticamente é desenquadrado, passando para o regime Lucro Presumido ou Lucro Real.

6. Pague sempre em dia

Pagar o Simples Nacional atrasado pode acarretar multas e juros que comprometem seu caixa.

Se você perdeu algum vencimento, acerte suas pendências através do site da Receita Federal para regularizar a situação rapidamente.

Adotar estas práticas pode trazer alívio à carga tributária e melhorar a gestão financeira do seu empreendimento.

Entender o detalhe da tributação e responder à pergunta “Simples Nacional paga quanto de imposto?” é a chave para o sucesso de todo pequeno empresário que escolheu este regime tributário.

Saber as alíquotas, os impostos unificados e, principalmente, como otimizá-los, permitirá que sua empresa cresça de maneira sustentável.

Quer continuar aprendendo como calcular o Simples Nacional ou mais detalhes sobre o assunto? Acompanhe os conteúdos do nosso site e fique por dentro de assuntos importantes para o cidadão!

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