O debate sobre a volta do horário de verão 2025 ganhou força nos últimos meses à medida que o Governo Federal, junto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), avalia alternativas para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico no país.
A medida, que foi extinta em 2019, está sendo considerada como parte do Plano de Operação Energética (PEN 2025), por conta dos riscos de sobrecarga durante os picos de consumo.
A expectativa é de que, se confirmada, a implementação do horário de verão envolva regiões específicas do Brasil, especialmente aquelas que historicamente adotavam a medida: Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Para quem está acompanhando essas discussões, entender se o horário de verão 2025 vai realmente voltar, em quais regiões e como ajustar relógios e rotinas é fundamental para evitar confusões e se adaptar tranquilamente.
Horário de verão voltou em 2025?
Não há confirmação oficial até o momento de que o horário de verão esteja em vigor o que existe são estudos e propostas.
Segundo notícias recentes, o Governo Federal e os órgãos competentes têm discutido a volta da medida em face da possibilidade de aumentar a eficiência energética do sistema elétrico nacional.
Entre os pontos considerados estão:
- pressões sobre usinas térmicas em períodos secos, quando reservatórios hidrelétricos estão baixos
- pico de consumo nas horas da noite, que poderia ser deslocado para períodos com mais luz solar
- necessidades de adequação na infraestrutura elétrica para suportar a nova faixa de horário de ponta.
Há também estimativas de que, caso seja aprovado, o horário de verão comece em 16 de novembro de 2025 e termine em 15 de março de 2026, aplicando-se às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Entretanto, isso ainda depende de decreto presidencial para oficializar datas e estados abrangidos.
Ou seja, há possibilidade clara, mas não é certo que o horário estará em vigor sem decisão formal.
O horário de verão afeta a saúde?
Sim, diversos estudos mostram que o horário de verão pode gerar impactos no relógio biológico das pessoas, especialmente nos primeiros dias após a mudança.
O adiantamento de uma hora no relógio faz com que muitos tenham dificuldade para dormir no horário habitual, resultando em alterações no sono, cansaço, irritabilidade e queda de produtividade.
Pesquisas também apontam que a mudança pode aumentar temporariamente o risco de problemas cardíacos e acidentes de trânsito, já que a sonolência afeta a concentração.
Crianças, idosos e pessoas com distúrbios do sono são os grupos mais vulneráveis, por outro lado, especialistas ressaltam que, após o período de adaptação (normalmente de uma a duas semanas), o organismo tende a se ajustar, e a maioria da população volta ao ritmo normal.
Em contrapartida, há benefícios, o horário de verão aumenta a exposição à luz solar no fim da tarde, o que pode incentivar práticas esportivas e atividades sociais, trazendo efeitos positivos para a saúde mental.
O horário de verão impacta a economia?
O impacto econômico é um dos principais pontos de discussão sobre o retorno do horário de verão.
Setores como turismo, lazer, bares, restaurantes e comércio tendem a se beneficiar, já que a maior disponibilidade de luz no fim do dia estimula o consumo fora de casa.
Isso gera um efeito positivo no faturamento e, em alguns casos, na geração de empregos temporários.
Por outro lado, o impacto não é uniforme, alguns setores não apresentam ganhos relevantes, e os custos de adaptação em empresas que operam em diferentes fusos horários também são considerados.
O horário de verão economiza energia de verdade?
Historicamente, sim, quando o horário de verão foi criado, seu objetivo principal era reduzir o consumo de energia elétrica nos horários de pico, aproveitando a luz solar por mais tempo no final do dia.
Entretanto, estudos recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Ministério de Minas e Energia (MME) indicam que a economia de energia hoje é menor do que no passado.
Isso acontece porque o perfil de consumo mudou, se antes a iluminação era responsável por grande parte da demanda de energia, hoje os maiores vilões são o uso de eletrodomésticos, ar-condicionado e eletrônicos, que continuam sendo usados independentemente da mudança no horário.
Ainda assim, há outro fator a considerar, mesmo que a economia total de energia seja menor, o horário de verão pode ajudar a reduzir a pressão nos horários de pico (entre 18h e 21h), evitando o acionamento de usinas térmicas mais caras e poluentes.
Isso significa que, mesmo com menor impacto direto na conta de luz, o horário de verão pode contribuir para a sustentabilidade e a estabilidade do sistema elétrico.
Como ajustar relógios se o horário de verão voltar?
Se o horário de verão 2025 for confirmado, será necessário fazer ajustes simples, mas que exigem atenção para evitar transtornos.
1. Mudar o horário dos aparelhos manuais
Dispositivos como relógios de pulso, relógios de parede, sistemas de alarme ou qualquer dispositivo que não atualiza automaticamente precisarão ser adiantados em 1 hora na data de início estabelecida.
2. Dispositivos automáticos
Smartphones, computadores, smart TVs e outros dispositivos conectados geralmente atualizam automaticamente com base na zona de fuso horário e nas definições regionais.
Verifique se estão configurados para “zona de horário Brasil” ou equivalente e se permitem atualização automática de horário.
3. Aplicações e rotina pessoal
Alterar alarmes, compromissos, transporte público ou horários de trabalho, eventos, voos, entre outros.
Com o adiantamento do relógio em 1 hora, deve-se antecipar tudo isso para evitar atrasos ou chegar “cedo demais”.
4. Comunicar escolas, empresas e instituições
Muitas entidades terão de ajustar seus horários, então fique atento a comunicados, empresas e órgãos públicos devem divulgar previamente para minimizar impactos.
5. Saúde e adaptação
Mudanças de horário têm efeito no relógio biológico nas primeiras dias, é comum sentir cansaço, dormir mais tarde, manter rotina de sono consistente ajuda a adaptar.
O horário de verão 2025 promete trazer benefícios para o setor elétrico, especialmente na economia de energia e na menor dependência de usinas térmicas, mas também exige cuidado da população com ajustes de rotina e saúde.
Para ficar por dentro de quando ele volta oficialmente, quais regiões serão atingidas e como se preparar, continue acompanhando os conteúdos do site!
Olá, me chamo Giuliane, sou bacharel em Direito pela UNOESC e uma das escritoras oficiais do blog! Meu objetivo é mantê-lo bem informado trazendo notícias relevantes a sua vida!
